Resenha Crítica | X-Men Origens: Wolverine (2009)

wolverine
Embora a boa sequência de “X-Men” comandada por Brett Ratner em 2006 tenha deixado muitas pontas soltas para mais histórias o futuro da cine-série é incerto. Fez muito sucesso, mas parece difícil acreditar na possibilidade de que todo o elenco ainda se interesse em interpretar por mais uma vez o mesmo personagem. A interferência da Marvel na indústria cinematográfica faz com que aventuras solo dos principais heróis dos quadrinhos também impeçam um quarto filme. E esses fatores são o que moldam “Wolverine”.

Escrito por David Benioff e Skip Woods o roteiro se encarrega de nos revelar quem era o Wolverine antes de seu encontro com Vampira (Anna Paquin) e como se tornou um mutante ainda mais poderoso. No final do século 19 o pequeno James Logan (Troye Sivan) descobre os seus poderes mutantes e mata, sem saber, aquele que é o seu pai biológico. Desesperado, foge com o seu irmão Victor Creed (Michael-James Olsen). O tempo passa e Hugh Jackman dá vida a Wolverine, enquanto Liev Schreiber é agora o Dentes de Sabre. Sempre unidos, os dois tomam caminhos opostos quando William Stryker (Danny Huston) surge liderando uma tropa de outros mutantes.

Gavin Hood, diretor do filme vencedor do Oscar “Tsotsi” e do recente “O Suspeito”, é um nome que trás uma impressão estranha a este tipo de projeto, pois se ganha a noção de que a história será mais valorizada do que a ação que o conteúdo exige. Mas o que acontece é o inverso. As batalhas ocupam o tempo correto da metragem, mas as origens aqui narradas soam desnecessárias. “Wolverine” trás muitos méritos relacionados a forma como não descarta tudo do que já havia sido construído anteriormente em “X-Men”, é verdade. Mas se Bryan Singer e Brett Ratner tinham realizado uma boa descrição sobre o personagem para que assistirmos um filme solo que pouco acrescenta sobre a identidade de Wolverine e que nem sabe aproveitar os personagens secundários que cercaram o seu passado?

Título Original: X-Men Origins: Wolverine
Ano de Produção: 2009
Direção: Gavin Hood
Elenco: Hugh Jackman, Liev Schreiber, Lynn Collins, Danny Huston, Will i Am, Dominic Monaghan, Tim Pocock, Daniel Henney, Troye Sivan, Michael-James Olsen e Ryan Reynolds.

18 Comments

  1. Não assisti ainda, talvez eu encare no cinema quando estrear por aqui.
    E, é impressão minha ou o Jackman está cada vez mais brinquedo de plástico a R$ 1,99?
    Abraços!

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  2. Curti muito todos os filmes dos X-Men (inclusive o terceiro, que foi o mais malhado), mas esse do Wolverine não me empolga… Quem sabe eu esteja errado. Espero que sim.

    Abraços!

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  3. Acho que esse filme não tem a função de acrescentar muito aos longas da série “X-Men”, por isso mesmo estou um tanto desconfiado e já não verei com tantas expectativas.

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  4. Você viu em alguma pré-estréia? Ou foi aquela versão vazada? Curiosidade mesmo, rsrsrs…

    Mas enfim, quero ver o filme, mas não estou muito ansioso ou esperançoso. Os filmes do X-MEN sempre me agradaram, mas tô incerto quanto à este.

    Ciao!

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  5. Weiner, deixa ele! Daqui uma década ele já fica todo acabadão! Abraços!

    Brenno, para falar a verdade nem gosto muito da série “Bourne”…

    Luciano, dia 30!

    Shaun, já eu gosto bastante. É uma das adaptações de quadrinhos mais bem-sucedidas do cinemas na minha opinião.

    Ciro, eu posso dizer que você não está errado. E acho o terceiro “X-Men” o mais fraco. Ainda assim, muito bom! Abraços!

    Vinícius, pode desconfiar a vontade, pois a coisa não é muito boa mesmo…

    Wally, a versão vazada. Ela é idêntica a versão que todos irão conferir na quinta-feira. Até as cenas dos créditos finais vai ser a mesma coisa… Abraço!

    Cleber, calma! Faltam somente alguns dias de nada!

    Gustavo, eu botava alguma fé, mas aqui só a Lynn Collins dá certo, rs.

    Rafael, se eu fosse você só veria em DVD. A verdade é que o Gavin Hood é um diretor com certa criatividade e, claro, bem barato. Mas esse filme não tem razão de existir. É só para lucrar mesmo.

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  6. Esperava mais desse filme solo do Wolverine!
    Se vê um roteiro regular e cenas de ação idem, nada de tão espetacular, esperava algo bem diferente, mas até que valeu a pena! nota 6.0!
    Gosto muito da trilogia!
    Abs! Diego!

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