A questão usada como título deste quarto longa para cinema de Anand Tucker (“Saint-Ex”, “Hilary e Jackie”, “Garota de Vitrine”) é aquela também apresentada a certa altura do filme. Alguém a fez quando Arthur (Jim Broadbent) perdeu o seu pai. E Blake (Colin Firth) a carrega no seu interior ao ver o seu pai, Arthur, à beira da morte. E esses sentimentos tão profundos que surgem através da dor da perda também abrirá espaço para que o passado marcado pelo convívio entre pai e filho apareça.
Essa relação, no entanto, não foi repleta de muitos bons momentos. E nós a vemos de acordo com as recordações de Blake na sua infância (incorporado por Bradley Johnson) e adolescência (Matthew Beard), tudo em flashback. Para ele Arthur era um homem que vivia de trapaças e de meios para driblar os problemas. Mas o seu pai sempre foi uma pessoa presente e carinhosa. Só que as suspeitas que levanta de um possível caso extra-conjugal com alguém bem próximo de sua família somadas as suas indecisões da sua juventude o impede de qualquer aproximação.
Com a alternância de tempos, Anand Tucker desenvolve aqui um retrato sereno da relação entre esses dois personagens. Não há novidades e alguns conflitos entre outros personagens secundários são esquecíveis, como o da esposa de Blake. O caso misterioso de Arthur com outra mulher também não solta muitas faíscas. Desta forma, o longa de beneficia totalmente pela já mencionada relação entre o pai que adoece a cada dia mais e o filho amargo. E ela, que evolui de forma muito crível e bela, faz com que o espectador seja comovido diante do último ato.
Título Original: And When Did You Last See Your Father?
Ano de Produção: 2007
Direção: Anand Tucker
Elenco: Jim Broadbent, Colin Firth, Juliet Stevenson, Gina McKee, Bradley Johnson, Matthew Beard, Sarah Lancashire e Elaine Cassidy.
Nota: 7.0
Não assisti, mas do diretor, gosto muito de Hilary e Jackie, filme ótimo com duas interpretações excelentes das personagens-título. Já Garota da Vitrine não me atraiu. Achei chocho e sem personalidade.
Abraço!
http://lettersfromlouis.wordpress.com/
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A trama lembra muito Peixe Grande, só que sem ser fantasioso.
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O filme tem um tipo de premissa que eu adoro! Anotei aqui, porque não conhecia o título.
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Louis, assisti somente “Garota de Vitrine” é foi um dos meus longas prediletos naquele ano de seu lançamento (acho que 2005 ou 2006). E já procurei por “Hilary e Jackie”, mas nunca encontrei. Abraço!
Ibertson, na verdade o filme tem muuuitas diferenças. Somente mesmo a relação pai e filho é algo semelhante.
Kamila, você vai adorar.
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Não sabia nem que existia! =)
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Geralmente fico emocionado com esse tipo de trama (relação de pai e filho, etc), não tem jeito! Por isso mesmo estou considerando seriamente ver esse filme – até mesmo pelo ótimo diretor e os protagonistas.
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Robson, que coisa feia!
Vinícius, nem sei quando este filme chega no DVD, mas vale a pena assisti-lo.
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Estou com o Robson, nem sabia da existência deste filme. Mas “Hilary e Jackie” é uma das minhas paixões de 1998, bem como acho “Garota da Vitrine” legalzinho. Achando, vou dar uma chance.
Abs!
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Weiner, que coisa feia!² E eu não acho “Garota de Vitrine” apenas legalzinho. É um filme com um romance tão envolvente… Abraços!
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Olá, Alex! tudo bem?
Já tinha interesse por este filme desde quando foi exibido na Mostra, mas perdi. Espero poder conferí-lo em DVD.
Beijos! 😉
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Mayara, nem sabia que o filme havia sido exibido na Mostra, apesar de hoje em dia qualquer coisa pode se ver no evento. Você deve gostar. Beijos!
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